segunda-feira, junho 06, 2005

O apelo do sangue? Será?

Ontem pela primeira vez na minha vida deu-me uma vontade enorme de ir a Itália... Talvez em busca das minhas raízes, do meu passado. Ir resgatar memórias do meu avô...
Veio do nada... mas desconfio que veio da vontade de nos situarmos no mundo, enquanto ser individual...
Itália fazia parte dos países que gostaria de conhecer. Mas estava ao nível de Marrocos, Egipto, Grécia e Moçambique. Não era prioritário, mas queria por lá passar antes da minha vida acabar.
Ontem senti que tinha de ir a Itália. Foi uma vontade imperativa.
Sempre gostei de falar da minha ascendência italiana. Mas como curiosidade, como fait- divers. Agora quero conhecer essa ascendência, andar pelas ruas de Turim, reconhecendo locais por onde o meu avô Alessandro terá certamente passado... E sinto falta de o ter conhecido. E tenho pena que as histórias que me chegaram tenham sido fragmentadas com o ruído do tempo que passou e da oralidade que atravessou.
Ontem acho que pela primeira vez na minha vida me senti também italiana...
Tenho de ir a Itália. Este é um apelo visceral!

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